Por que o câncer da pele negra ainda é negligenciado

Médica explica que é um erro imaginar que os chamados fototipos elevados estão protegidos dos danos provocados pela radiação solar Persiste a ideia, equivocada, de que as peles mais escuras estão “protegidas” do câncer. O assunto acaba ficando em segundo plano em campanhas de alerta e as pessoas de pele negra se deparam com uma dificuldade extra: a falta de fotoprotetores sob medida para suas necessidades – o que aumenta o risco do fotodano, que são os estragos causados pela exposição solar. Quem dá uma aula sobre o tema é a médica Julia Rocha, especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, que fez pós-graduação no Instituto de Dermatologia Prof. Rubem David Azulay, na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, e tem fellowship no Mount Sinai Hospital, em Nova York.

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Argentina tem terceira morte por pneumonia de origem desconhecida e investiga quem foi o paciente zero

O Ministério da Saúde descartou Covid, gripe e influenza como causas. A primeira hipótese é que a paciente zero se infectou depois de ser operada três vezes na vesícula. Luis Medina Ruiz, ministro regional de Saúde de Tucuman, na Argentina

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Envelhecimento da população exige um novo contrato social

Diretora da Escola de Economia e Ciência Política de Londres defende que o cuidado familiar não remunerado seja transformado em trabalho valorizado e pago Na edição do domingo, o jornal “O Globo” publicou reportagem mostrando que a população brasileira vai envelhecer e diminuir antes que o país tenha chegado a um padrão de bem-estar social semelhante ao de nações desenvolvidas. De acordo com análise da economista Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, as quase 700 mil vítimas da pandemia anteciparam a redução populacional para o fim desta década – pelas estimativas anteriores, isso só aconteceria na segunda metade da década de 2030. Um em cada quatro brasileiros terá 60 anos ou mais em 2040 e, sem investimentos em educação e para erradicar a miséria, seguiremos no nefasto “pódio” dos campeões em desigualdade.

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Estudo propõe maior diversidade nos ensaios clínicos de câncer

Entre 2008 e 2018, nos Estados Unidos, apenas 7.8% dos testes incluíam os quatro principais grupos étnicos Com o lema “Diversidade é responsabilidade de todos”, levantamento publicado semana passada na revista on-line “Blood Advances”, da Sociedade Americana de Hematologia, traça estratégias para promover equidade e maior inclusão nos estudos clínicos de câncer. O trabalho destaca as disparidades raciais que caracterizam as pesquisas sobre a doença: entre 2008 e 2018, apenas 7.8% dos testes incluíam os quatro principais grupos étnicos dos Estados Unidos (brancos, latinos, negros e asiáticos).

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Mudanças no estilo de vida ou medicamentos? Dois cientistas discutem a longevidade

Objetivo é aumentar o número de anos saudáveis das pessoas, sem doenças crônicas que comprometam seu dia a dia Tive a oportunidade de assistir a um painel virtual, no mês passado, sobre os caminhos capazes de nos levar ao aumento da expectativa de saudável, o que faz toda a diferença: significa ter o bônus da longevidade ativa sem o comprometimento funcional que muitas doenças crônicas provocam. Embora não exatamente em campos opostos, dois cientistas conhecidos mundialmente defenderam posições distintas em relação à questão. De um lado, o médico e pesquisador Nir Barzilai, diretor do Centro de Pesquisa sobre o Envelhecimento do Albert Einstein College of Medicine, em Nova York; do outro, Eric Verdin, professor da faculdade de medicina da Universidade da Califórnia, San Francisco, e CEO do Buck Institute for Research on Aging, criado em 1999 para estudar a biologia do envelhecimento.

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Equipe da UFU descobre proteína ligada à manutenção da doença de Chagas no organismo

Composto faz com que o parasita pare de se multiplicar e permaneça inativo na fase crônica. Expectativa é que descoberta ajude no desenvolvimento de uma cura para a doença. Inseto barbeiro, vetor da Doença de Chagas

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Eventos adversos na infância elevam o risco de morte precoce

Estudo com mais de 46 mil pessoas mostra como a pobreza, combinada com outros fatores negativos, afeta a longevidade Levantamento do National Institutes of Health, conjunto de centros de pesquisa nos EUA, mostrou que a pobreza, combinada com outros tipos de adversidades nos primeiros anos de vida, está associada a uma chance maior de morte prematura. No detalhamento do trabalho, recém-publicado no “The Lancet Regional Health – Americas”, crianças que, além de pobres, viviam em moradias inadequadas, tinham risco de morte precoce aumentado em 41% se comparadas com as que se encontravam num ambiente estável; se o agravante à pobreza fosse a separação dos pais, o percentual subia para 50%. Os dados foram extraídos de uma base composta por mais de 46 mil pessoas.

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Movimento quer criar lideranças para militar pela igualdade nas diferentes formas de envelhecer

Em setembro, a Rede Longevidade lançará plataforma voltada para a interseccionalidade na velhice Militar pela velhice tem raízes antigas na vida de Michelle Queiroz Coelho, fundadora e diretora-executiva da Rede Longevidade. “Quando era pequena, minha avó materna e meu avô paterno eram minha rainha e meu rei, minhas principais referências. Eu os encontrava sempre que podia e me lembro bem da sensação de incômodo de assistir a seu envelhecimento, se entristecendo e aos poucos perdendo seu propósito de vida”, conta. A experiência a marcou a tal ponto que atrelou sua formação em administração a causas sociais. Há sete anos, um evento deu uma guinada em sua trajetória, ao conhecer uma mulher de 74 anos que vivera em regime de semiescravidão: “ela foi resgatada e levada para uma república de idosas. Passei a frequentar aquela comunidade e ali surgiu a ideia de criar algo que alimentasse uma cultura pró-longevidade”.

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O que é preciso saber sobre a síncope e como evitá-la

Embora normalmente a recuperação seja rápida e espontânea, é importante prestar atenção nos sintomas e na duração do evento É tudo muito rápido: uma sensação de mal-estar, enjoo, tontura, vista embaçada e, de repente, um apagão. A síncope é uma perda transitória da consciência e, na maioria dos casos, trata-se de uma condição benigna, mas não deve ser subestimada. Apesar de poder ocorrer em qualquer idade, idosos estão mais sujeitos ao problema, como explica a cardiologista Amanda Bomfim, médica do Instituto Nacional de Cardiologia, com quem conversei sobre o assunto.

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Uma pontuação de saúde que leva em conta a pessoa como um todo

Medição criada relaciona variáveis não médicas que avaliam o bem-estar do paciente em diferentes esferas Em inglês, chama-se “Whole Person Health Score”. Trata-se de uma ferramenta de pontuação de saúde que computa variáveis não médicas associadas a um quadro de bem-estar do indivíduo nas diferentes esferas da sua existência, uma abordagem da maior relevância já que sabemos como as dificuldades socioeconômicas afetam a qualidade de vida e contribuem para desfechos clínicos negativos.

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